Desde a época de faculdade, as palavras “Contabilidade” e gestão fiscal sempre foi uma barreira para meus colegas de sala. Com exceção dos apaixonados pelos números, fórmulas e contas, muitos tinham inquietude e desconforto pela complexidade e dificuldade da matéria. Escrituração Fiscal, Impostos, Balanços, Livros Fiscais e etc, eram termos que não entravam na cabeça de alunos apaixonados por código e programação do curso de Ciências da Computação.
Bom, os anos passaram, e hoje percebo que o problema não se restringe apenas aos tecnólogos de plantão, mas aflige a todos que não trabalham na área. Ainda bem 🙂
Na semana passada, em uma visita a uma rede de supermercados, um gerente foi enfático ao afirmar que há anos enfrenta problemas na gestão fiscal e contábil da empresa. Falta de integração, informações desencontradas, números que não fecham e etc. Nem o sistema novo implantado há três anos resolveu o problema.
De fato este é um cenário real, que acontece com muitos supermercadistas e gestores de lojas de comércio. Mesmo sendo terceirizada, a Contabilidade, quando não é integrada ao sistema de gestão, gera retrabalho, mais custos e afeta a produtividade do negócio – conseqüência: Prejuízo.
Para se ter um bom gerenciamento contábil e fiscal é preciso adotar práticas e processos que permitam ao empresário, de maneira simples e rápida , analisar todos os dados de sua empresa com precisão para a correta tomada de decisão.
O primeiro passo é verificar se todos os demais módulos do sistema de gestão atual estão integrados e alimentam a Contabilidade, isto significa que transações como – emissão de uma
nota fiscal, pedido de compra ou até mesmo o fechamento de vendas de um PDV – devem enviar automaticamente as informações necessárias para o sistema fiscal-contábil.
Uma vez integrado e sincronizado, o sistema Contábil precisa ser flexível e funcionalmente robusto. No bate-papo com o gerente do supermercado, ficou claro frustração dele pela falta de completude do sistema. Para ser eficaz, algumas funções são essenciais:
- Escrituração Fiscal completa, apuração dos impostos (Pis – Cofins – Icms – Ipi) por “Seção”.
- Controle total sobre os itens submetidos às regras da “Substituição tributária
- Emissão de Relatórios de apuração a qualquer momento da operação da rede de varejo, sem parada do sistema.
- Emissão dos “Balancetes”, “Razão” e livros Fiscais.
Existem outras inúmeras funcionalidades necessárias para implantação de um modelo de gestão fiscal – contábil eficiente e produtivo, além disso, precisa-se primar pela utilização das melhores práticas e processos desta área. O treinamento da equipe também é fundamental.
Nessa hora, é melhor não arriscar, a recomendação é buscar ajuda especializada, se necessário, contratar recursos externos ou uma empresa capaz de entender os problemas e oferecer a solução mais adequada, totalmente customizada e de baixo custo. O conhecimento e a experiência realmente fazem a diferença.