Crescimento no consumo e oferta de crédito
O mercado varejista brasileiro vive um momento de expansão e crescimento. Os dados publicados pela última pesquisa da Fecomercio-SP apontam para um aumento recorde no segmento. Somente no primeiro trimestre desde ano houve um crescimento de 11% no faturamento real do setor comparado ao mesmo período de 2009, segundo a própria Federação, a alta é a maior registrada na série mais recente do indicador, iniciada em 2000 – ou seja, o cenário é promissor, com expectativa bons resultados e oportunidades para empresas de todos os portes.
Os motivadores que aquecem o mercado, não somente no segmento de varejo, são o aumento da renda familiar, a queda do desemprego e a maior oferta de crédito no mercado. É importante destaque que este último, maior oferta de crédito no mercado, está passando por uma grande mudança no modelo e principalmente nos meios de pagamento eletrônicos no Brasil.
No caso do varejo, os cartões próprios das lojas (chamado também de private label), que estão cada vez mais multi-bandeira ou cartão híbrido) despontam com uma das maiores oportunidades para as redes ampliarem suas vendas e principalmente melhorar a fidelidade de seus milhares de consumidores. Fato este comprovado pela taxa de crescimento médio de 20% ao ano, com uma previsão de que as transações com cartão de loja subam 67% nos próximos cinco anos. Por outro lado, a inclusão de cartões de crédito será ainda maior, com crescimento a uma taxa média de 115% no período, já que os private são a porta de entrada da migração desses consumidores, depois dos cartões de crédito.
Cartões Próprios
O crescimento de cartões próprios de lojas como Marisa, Renner, Sendas, Carrefour e muitos outros comprovam que o sucesso dos carnês não é mais o mesmo e que nos próximos anos os meios mais utilizados serão os cartões private label, de plástico ou no celular, isso mesmo, o mobile payment (pagamento móvel em inglês) se tornará uma realidade em poucos anos, acreditem !
Veja alguns fatos importantes publicados no jornal DCI.
- No Grupo Pão de Açucar, a Casas Bahia e o Ponto Frio hoje contabilizam cerca de 9,2 milhões de clientes ativos na base de cartões private label. Isso responde por um crédito de R$ 16 bilhões.
- Na Casas Bahia por exemplo, as vendas por meio de carnê passou de 80% para 20% nos últimos cinco anos, a redução gerou um significativa redução de custos com papéis e com burocracia nas compras.
- No Ponto Frio a modalidade representa menos de 2% dos pagamentos, enquanto o cartão de crédito é responsável por aproximadamente 73%. A empresa destaca que está havendo um reposicionamento da marca, com o qual espera-se que as operações que incluem carnê se aproximem de zero.
- A Carrefour, no Brasil, converteu toda a base de private label dos cartões para cartões próprios bandeirados chamados de privates label híbridos.
- A rede de lojas Marisa oferece o private label gratuito, sem cobrança de anuidade, e dá até 30 dias para o pagamento da primeira parcela. No total, a companhia encerrou o ano de 2009 com aproximadamente 13 milhões de cartões emitidos.
- A C&A tem um número de cartões equivalente ao número de correntistas do Bradesco, enquanto Renner e Riachuelo têm número de cartões próximos à quantidade de correntistas do Itaú-Unibanco.
Todas essas informações reforçam que o varejo com o apoio dos bancos está assumindo a capacidade de gerar e ampliar o crédito aos consumidor, e meios de pagamento, isso gera uma competição mais agressiva e uma necessidade de gestão estratégica com controle operacional mais efetiva, integrada, otimizada e transparente.
A solução Titan está pronta para operar e controlar cartões private label, convênios com empresas e credito direto ao consumidor permitindo ao varejista seguir o caminho mais adequado para o crescimento do seu negócio, características da região e, claro, perfil do consumidor.
