Perdas: um obstáculo no sucesso dos supermercados
Não é de hoje que o assunto PERDAS está na pauta de discussão de praticamente todos os gestores de supermercados no Brasil e certamente do mundo. Somente este ano participei de muitas reuniões com diretores e profissionais do setor para discutir e trocar experiências sobre modelos, processos e sistemas de gestão eficazes para controlar e reduzir cada vez mais as perda nas redes de lojas do comércio em geral.
Para esquentar ainda mais o tema, no último mês a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em parceria com a Nielsen e GPP/Provar-FIA, publicou um estudo que retrata em detalhes o cenário atual dos supermercadistas.
Texto publicado no blog Núcleo de Estudos do Varejo – ESPM – Fonte:
A 10ª Avaliação de Perda no Varejo Brasileiro Supermercadista 2010 relatou que a perda nos supermercados brasileiros alcançaram 2,33% do faturamento em 2009 (que foi de R$ 177 bilhões).
O resultado mostra uma pequena redução, de 0,03 ponto percentual, em relação ao índice apurado em 2008, que foi de 2,36%. Em 2007, o índice médio foi de 2,15%; em 2006, de 1,97%; em 2005, de 2,05%; em 2004, de 1,78%; e em 2003, de 2,00%.
Segundo as informações da Abras a principal causa de perda para os supermercados continuam sendo as quebras operacionais. De acordo com a pesquisa da Abras, esse item foi responsável por 51,50% da perda nos supermercados – um aumento em relação a 2008, quando esse índice foi de 46,40%.
Já os furtos (tanto externos quanto internos) apresentaram recuo em relação ao ano anterior. Em 2009, representaram 28,30% das perda, em comparação ao índice de 35,50% em 2008. Separadamente, do total de do infortúnio em 2009, os furtos internos representaram 14% e os externos, 14,30%.
A cesta de perecíveis representou 31% das perda totais. De acordo com os números da Abras, o índice em perecíveis alcançou, em 2009, 4,07% do total de vendas da cesta. Em 2008, esse número foi ligeiramente maior: 4,44%. A pesquisa também mostra que 71% das empresas possuem área de prevenção de perda.
Outro dado indica que os supermercadistas estão investindo para reduzir o problema. De acordo com os dados da Abras, houve investimento em prevenção em 69,6% das empresas supermercadistas. Do total de investimentos, 50% foram destinados para salários próprios, 25,30% para equipes terceirizadas, 13,40% para aquisição de equipamentos e 11,10% para a contratação de serviços terceirizados.
Em termos de equipamentos, 87,20% das empresas possuem circuito fechado de TV; 85,70% contam com rádios comunicadores; 81,40% têm alarme de acesso; 73,50% usam coletor de dados para inventário; e 72,20% possuem cofre boca-de-lobo. Os cinco produtos mais furtados foram: bebidas destiladas e fermentadas (12%), chocolates (11%), aparelhos e lâminas de barbear (10%), carnes (7%) e desodorantes (6%).
O estudo teve repercussão em diversas portais e revistas:
Perdas em supermercados superam a margem de lucro
Perdas no varejo equivalem a 1,77% da receita operacional de empresas em 2009
Perdas de produtos em supermercados superam lucros em R$ 100 milhões
Para o controle das perda , é necessário primeira identificá-las e conhecê-las em detalhe. O sistema Titan possui ferramentas de gestão específicas para acompanhamento e controle das perda operacionais e furtos.
O sistema permite desde a análise ABC de perdas com o detalhamento dos principais motivos , subgrupos de produtos com maiores níveis de perda , inventários rotativos , controle de produção , manutenção efetiva das receitas e rendimentos. Estas ferramentas tornam-se imprescindíveis para poder tomar decisões mais rápidas e assertivas visando minimizar o problema.
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